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Representantes do governo, líderes indígenas, cientistas e artistas se reúnem para encorajar ação para conter a degradação do Bioma Amazônia

13 Sep 2021

O encontro de três dias atrairá milhares de pessoas para apresentarem iniciativas locais e inovações que podem ajudar a prevenir a perda de florestas na Amazônia e evitar um colapso climático

Nota do Editor: Para acessar materiais de imprensa e saber sobre embargo à mídia e a disponibilidade de especialistas para entrevistas, entre em contato com os profissionais de mídia listado abaixo ou visite a newsroom.

Bonn, Alemanha (13 de setembro de 2021) – A floresta amazônica está prestes a cruzar um ponto de inflexão que pode fazer com que ela seque permanentemente.

Isso iria devastar a biodiversidade e os meios de subsistência de seus 30 milhões de habitantes, acelerar a crise climática e, potencialmente, até alterar os ciclos de água da terra, interrompendo os sistemas alimentares globais e causando trilhões de dólares em danos à economia global.

Mas ainda há tempo de impedir esse desastre – por meio de uma combinação de conhecimento e soluções locais e globais para reverter o desmatamento e a degradação.

O QUE: O Fórum Global de Paisagens (GLF) organiza a maior conferência global sobre o Bioma Amazônia usando uma abordagem inclusiva e de cocriação. O GLF Amazônia: O Ponto de Inflexão – Soluções de Dentro para Fora abordará a necessidade urgente de preservar e restaurar a diversidade biológica e cultural da maior e mais poderosa floresta tropical do mundo.

A conferência é o resultado de um processo de engajamento de um ano com as principais organizações e partes interessadas e vários meses de workshops com organizações locais da sociedade civil que representam as vozes das comunidades locais, tradicionais, indígenas e afrodescendentes.

Restauração de terras, financiamento sustentável, soluções de negócios locais e sistemas alimentares resilientes estão entre os temas das mais de 40 plenárias, sessões, oficinas, sessões de perguntas e respostas (Q&As) da conferência, e proporcionarão uma ampla compreensão dos desafios que afetam o Bioma Amazônia e das pessoas que nele vivem, sobretudo a necessidade de equilibrar as demandas concorrentes de uso da terra tais como manejo florestal, agricultura e restauração.

Entre outros palestrantes dos três dias do evento estão:

  • Líderes indígenas como Benki Piyãko, da comunidade Ashaninka na Terra Kampa do Rio Amônia
  • Formuladores de políticas como Luis Hidalgo Okimura, o Governador de Madre de Dios, Peru e Marina Silva, política brasileira e ambientalista
  • Cientistas como Ana María-Hernández, Presidente, Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES)
  • Representantes das cadeias de abastecimento como Marcello Brito, Presidente, Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e Felipe Villela, Fundador & Diretor Comercial, reNature
  • Chefes de organizações não governamentais como Paulina Garzón, Diretora Executiva, Latinoamérica Sostenible (LAS) e Leila Salazar-Lopes, Diretora Executiva, Amazon Watch
  • Cineastas como Estevão Ciavatta, CEO, Pindorama Filmes
  • Ativistas como Angela Mendes, ativista ambiental, Conselho Nacional de Populações Extrativistas (CNS), Comitê Chico Mendes
  • Especialistas financeiros como Clever Rojas, Fundador e gerente da Federação Nacional de Cooperativas de Poupança e Crédito (FENACREP)

Iniciativas realizadas durante o evento de três dias incluirão, entre outras:

  • Lançamentos, incluindo três projetos liderados por comunidades indígenas, com a participação de jovens, oferecem soluções inovadoras que podem ajudar a alcançar as metas mais amplas de conservação e restauração do Bioma Amazônia.
  • Divulgação, no segundo dia da conferência, de uma declaração ao mundo por organizações locais da sociedade civil que representam os Povos Indígenas e Comunidades Locais (PICLs) na região.
  • Atividades culturais, entre elas o Festival de Cinema da Amazônia, com exibição de mais de 15 documentários de curta e longa-metragem, bem como fóruns de cinema, que reunirão audiências e cineastas para discutir as histórias e experiências de fazer cinema na Amazônia.

QUANDO/ONDE: De terça-feira, 21 de setembro à quinta-feira, 23 de setembro, a partir das 8h30 EDT/AMT (UTC-4, Manaus, Caracas, La Paz, Nova Iorque/Miami).

O evento ocorrerá online, com conteúdo selecionado transmitido ao vivo através das plataformas de mídia social do GLF, incluindo YouTube e Instagram. Todo o conteúdo será disponibilizado em inglês, espanhol e português.

QUEM: Organizada pelo Fórum Global de Paisagens (GLF), a maior plataforma de conhecimento do mundo sobre o uso integrado da terra, a conferência reunirá milhares de participantes da América Latina, Caribe e do resto do mundo.

O evento oferecerá uma plataforma para uma ampla gama de vozes de toda a região, reunindo os principais especialistas e profissionais, PICLs, afrodescendentes, conservacionistas, formuladores de política, financiadores, ativistas, jovens e muito mais.

GLF Amazônia ocorre no âmbito da Década das Nações Unidas para a Restauração de Ecossistemas, uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), com o apoio do Ministério Federal de Cooperação e Desenvolvimento Econômico da Alemanha.

Os resultados da conferência serão integrados aos principais fóruns globais deste ano: Semana do Clima 2021 (de 20 a 26 de setembro), a Conferência Clima do GLF (de 5 a 7 de novembro), e a 26a Conferência das Partes (COP26) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) (de 1 a 12 de novembro).

***Para solicitar entrevistas com palestrantes do GLF, pesquisadores cujos trabalhos serão discutidos nas sessões e lideranças jovens, envie um email para Thaís Ferreira Mattos, t.ferreira@cgiar.org***

INSTRUÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO: inscreva-se como imprensa aqui. A conferência é gratuita para quem vive na América Latina e Caribe e uma pequena taxa para aqueles que vive em outras regiões.

CREDENCIAMENTO DE IMPRENSA

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Essa conferência digital foi possível graças ao generoso apoio da Fundação Ford, BMU, BMZ, o Governo do Grão-Ducado de Luxemburgo e FOLUR.

As organizações que participam da conferência incluem, entre outras: World Wildlife Fund WWF, Conservation International, Interfaith Rainforest Initiative (IRI), Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia do Rio Amazonas (COICA), Sociedade Peruana de Direito Ambiental (SPDA), Embrapa Amazônia Oriental, Fórum Florestal da Amazônia do Diálogo Florestal (The Forest Dialogue’s Amazon Forest Forum), Rainforest Alliance, Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Centro de Pesquisa Florestal Internacional (CIFOR), World Agroforestry (ICRAF), Universität Koblenz-Landau (Instituto de Ciências Ambientais – PRODIGY), Earth Innovation Institute e GLF, Organização Internacional de Bambu e Rattan (INBAR), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Pindorama Filmes, Instituto Catitu, Itaú Cultural, WaterBear, TAWNA, Laberinto Cine Y Televisión, Marfrig, Instituto de Investigaciones de la Amazonía Peruana, Climate Focus, Wildlife Conservation Society (WCS), Alliance Bioversity International (CIAT), Instituto Humanista para Cooperação com Países em Desenvolvimento (Hivos), Associação de Conservação da Amazônia, Iniciativa MAP, Programa de Pesquisa em Florestas, Árvores e Agroflorestas do CGIAR (FTA), Coalização Brasil Clima, Florestas e Agricultura, Green Gigaton Challenge (UN-REDD+, Emergent, EDF, Forest Trends, and the Architecture for REDD+ Transactions, Força Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas.

O Fórum Global de Paisagens (GLF) é a maior plataforma de conhecimento do mundo sobre uso integrado da terra, dedicada a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e o Acordo Climático de Paris. O fórum adota uma abordagem holística para criar paisagens sustentáveis que sejam produtivas, prósperas, equitativas e resilientes e considera cinco temas coesos de alimentos e meios de subsistência, restauração de paisagens, direitos, financiamentos e medição do progresso. É liderado pelo Centro de Pesquisa Florestal Internacional (CIFOR), em colaboração com seus cofundadores UNEP e o Banco Mundial e Membros fundadores.

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